tag:blogger.com,1999:blog-9968166.post115489685052182033..comments2023-11-22T08:41:13.018+00:00Comments on (T)ralha: Recado para a esquizoDiahttp://www.blogger.com/profile/17648462791045818444noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-9968166.post-1155245990650617802006-08-10T22:39:00.000+01:002006-08-10T22:39:00.000+01:00Eu percebi e lamento todas estas notícias e princi...Eu percebi e lamento todas estas notícias e principalmente estas mortes. E muito particularmente da bébé. Não tenho coração de pedra. É que por força das circunstâncias eu não leio essas notícias até ao fim, primeiro porque não é a área que estou a trabalhar. Segundo tudo isso me entristece de tal maneira que muitas vezes só leio as gordas. E sim, compreendo o que sentes uma vez que foste tu que fizeste as notícias e tiveste no terreno, não quero de maneira nenhuma minimizar seja o que for. Eu quando falei nas notícias que os órgãos de comunicação social alimentam reportava-me aos artigos que explicam a maneira como se fazem certos tipos de bombas, como certos tipos de violência são feitos e mostrados e que seria desnecesário mostrá-los para não dar aso a que possam ser repetidos por outras pessoas. Entendes o que quero dizer? Isto tudo independentemente de a notícia ser ou não posta cá fora.AnadoCastelohttps://www.blogger.com/profile/08789436063202680089noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9968166.post-1155039426149733612006-08-08T13:17:00.000+01:002006-08-08T13:17:00.000+01:00Anabela, este é um texto sobre a imprevisibilidade...Anabela, este é um texto sobre a imprevisibilidade da vida e da morte. Não tem a ver com exploração dos media. Calhou-me a mim escrever essas duas notícias. Os jornalistas deviam ser como os médicos. Rirem-se para não chorar. A primeira breve que eu escrevi no Local era sobre um homem que morreu numa serra de uma linha de montagem. 500 caracteres e eu só pensava na família a recortar aquele pequeno obituário e a colocá-lo no álbum de fotos do pobre homem trocidado. A questão não são as notícias, e este post pode até ser mórbido: morreram três pessoas (uma muito pequenina, com seis meses apenas) de uma forma horrível. Isso é incontornável. Quem lhes fez o obituário fui eu. Quem ouviu os relatos dos médicos, fui eu. O mundo, para além de ser um lugar mau, onde se regam pessoas com gasolina e se acende um fósforo, é, também, um lugar perigoso, imensamente perigoso, onde ramos de duas toneladas e meia de um eucalipto caem por cima de uma família que está a fazer um piquenique em Sintra. <BR/>É só isso.Diahttps://www.blogger.com/profile/17648462791045818444noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9968166.post-1154991000913663922006-08-07T23:50:00.000+01:002006-08-07T23:50:00.000+01:00Eu sei que o pedido de perdão não é para mim. No e...Eu sei que o pedido de perdão não é para mim. No entanto, acho que hoje estás muito mórbida o que é que te deu? Também sei que não é fácil ler todos os dias episódios, senão como estes, parecidos. Também os leio e também fico com os cabelos em pé. Mas também acho que a imprensa alimenta estes factos. Já é altura de haver revolução nos media. E aqui te lanço um desafio. Como revolucionar isto?AnadoCastelohttps://www.blogger.com/profile/08789436063202680089noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9968166.post-1154905178666081902006-08-06T23:59:00.000+01:002006-08-06T23:59:00.000+01:00Claro que perdoo, amiga. Eu sei o que isso é. Ou q...Claro que perdoo, amiga. Eu sei o que isso é. Ou quero acreditar que ainda me lembro como era. Com o dossier dos primeiros anos aberto à minha frente [mas esta é uma reportagem feliz. Uma história sobre escuteiros. Descobri outro dia que posso ter conhecido o R. há nove anos atrás, mas se nos conhecemos nenhum de nós se lembra. A história está mal escrita. É das primeiras, das que agora me envergonham] tenho ganas de mudar de vida. Cresce o aperto no peito, uma saudade infinita de quando escrevia sobre a vida e sobre a morte. Há muitas estórias guardadas na caixinha verde alface, não porque foram histórias com um final feliz, mas porque me faziam sentir viva todos os dias.<BR/>Sei o que isso é. Ou quero acreditar que ainda sei. Lembro-me de uma miúda, muito nova, como eu era na altura. Lembro-me do fotógrafo me olhar do outro lado da sala, olhos de pânico, porque pela cara da estagiária rolava um choro silencioso. Foi assim, a entrevista toda. Senti na pele as tareias que ela levou de uma freira [são estranhos os caminhos de Deus], os banhos gelados num tanque perdido nas alturas da serra quando a lua já ia alto e os termómetros muito baixos. Lembro-me da primeira noite sem dormir com a consciência pesado da condenação pública pelo que escrevi na primeira página de um jornal que já não existe. Mãe e filha mortas pelo fogo. Quiseram fugir, bateram tanto naquela porta que quase a arrancaram das dobradiças, mas não conseguiram. A chave guardava-a ele. Guardava a chave e a morte delas. São tantas histórias, Dia. É tão grande a saudade. Por isso perdoo-te.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9968166.post-1154904358211199252006-08-06T23:45:00.000+01:002006-08-06T23:45:00.000+01:00O destino nos braços de um Eucalipto. 50 metros à ...O destino nos braços de um Eucalipto. 50 metros à frente ou 50 metros atrás.galvao99https://www.blogger.com/profile/01245465066395961520noreply@blogger.com