sexta-feira, outubro 14, 2005

Pastilha elástica

Não posso deixar os leitores à míngua.
O homem do momento, aquele que dentro deste rectangulozito no cú da Europa e do outro lado do oceano atlântico é quase todos os dias procurado sofregamente nos mais importantes motores de busca da Internet - Google, Yahoo e Altavista - é a musa deste mini-post, escrito entre zapping de blogues, reservas de bilhetes de avião, e conversa animadinha com o meu chulo literário.
Ontem foi dia de Vring. Dia anormal de Vring - os dias a ele dedicados são as terças; as quintas são à conta da minha mana Qui Qui; o chulo literário teve um erro de casting e escolheu as quartas, mas, na realidade as sextas é que lhe são dedicadas (os sábados são do casal maravilha M&M, por isso, despachem-se a fazer as vossas reservas, já só tenho as segundas e os domingos vagos)
Tinha um post em draft guardado sobre o senhor holandês, sobre a paz que ele me traz quando estamos juntos. É um feliz caso de uma paixão arrebatadora, assolapada e muito ridícula (da minha parte), que se transformou no mais parecido que eu tenho com uma relação funcional.
Durante o mês passado, três leitores vieram cá parar à pála do Andy (um brasileiro; dois norte-americanos). Há tarados para tudo, e da lista de esquizofrenias que servem de convite a novos leitores deste blog temos: espantar pombos, com a variante de exterminar pombos, ambas vindas do Brasil. Aliás, do Brasil vêem as mais perturbadoras pesquisas em motores de busca de renome. A decorar: "pedras visiculas", "história do nome domingas", "goto lindo da tia", mas o que eu mais gosto, caros, é este: "ganhe dinheiro com vaca de leite no semi-árido". "Carro de surfista" e "maquina rebelar fotografia kodak" são outras pérolas que trazem leitores acidentais a esta (T)ralha
Ontem a minha filha sacou a carta de condução holandesa do Vring e chamou-lhe papá - ainda não estou em mim, foi um dos pontos altos da noite. Depois, fui pagar a conta e fiquei babada a olhá-los aos dois na palhaçada com um pau de canela. Já em minha casa, a preparar um biberon e duas caipirinhas, fechei os olhos para melhor memorizar as gargalhadas que vinham do sofá laranja.
Noite do caralho, que acabou em beleza com pastilha elástica.

PS - Ainda não foi desta que eu contei a história da outra noite, aquela em que tu ias morrendo com os pelos das gatas.

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