quinta-feira, agosto 11, 2005

Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone...

Quantas vezes ouvimos uma música, lemos um livro, miramos um quadro e assalta-nos este pensamento: podia ter sido eu...

Hoje acordei com esta, da senhora Calcanhoto. Não a ouvi, porque o CD desapareceu. Desapareceu na mesma leva em que desapareceu o Fabuloso Destinho de Amélie Poulain, mas não preciso de a ouvir: está na minha cabeça em repeat one.

Podia ter sido eu a escrevê-la...

[Eu canto para quem?]

Eu olho para ti, ao almoço - consegui comer com pauzinhos sem fazer figura de parva, isto tem que ser dito -, as paredes são laranja e pretas, parece a minha casa de banho, parece a casa-de-banho de outros dois elementos da defunta pandilha,

Tu falas mal do layout deste quintal, eu acho piada às vezes usares o Safari, outras vezes o Firefox - lembra-me a guerra dos browsers -, dizes que o blog é muito escuro e que o branco das letras te fere os olhos,

[Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome...]

Eu gosto de olhar para ti, e ainda bem que não há traductores de pensamentos - será que te apercebes que eu estou a pensar em trezentas e setenta e uma mil coisas quando estamos juntos?

[Ai, eu quero chegar antes, para sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus]

Tenho que ir aturar o Santana Lopes.

Este post não tem sentido nenhum...

2 comentários:

Anónimo disse...

este teu post parece um dos do Mário...

Dia disse...

Argh...
lol
Hoje à noite, com certeza, hei-de parir um mais legível...