quarta-feira, abril 12, 2006

Én Csak Azt Csodálom

Én csak azt csodálom
Bennem valójában
Ki a szeretojét
Gyakran nem láthatja
Lám én az enyémet
Csak máma nem láttam
Mégis az én szívem
Majd meghal bújában.



[Admiro tanto aqueles que não vêem os seus amores

O meu amor foi embora há apenas um dia
E já o meu coração se afoga em mágoas.]

Folclore húngaro. Cantado por Marta Sebastyen.

11 comentários:

SGTZ disse...

familia de artistas

Anónimo disse...

Percebi perfeitamente... Choro sempre que oiço esta letra.
Adoro aquela parte do cavalo ruço que se chamava gingão (Bennem valójában / Ki a szeretojét / Gyakran nem láthatja)… Emociona-me com o facto do sujeito ter deixado de montar por causa desta saudade (Mégis az én szívem / Majd meghal bújában). A sua metade tinha partido. Sabes, montar é também uma forma de expressar um amor incondicional. Uma forma de viver de bem com a nossa natureza, seja pelos campos fora ou na areia vermelha praças debaixo de um sol ardente.
Enfim, nunca pensei que lá tão longe os húngaros conseguissem descrever tão bem um amor tão tipicamente português.

AMM disse...

uma boa alternativa para conhecer o mundo húngaro é ler buarque. inevitavelmente vamos compreender melhor o amor húngaro se lermos Joseff Attila:

it hurts so much

Death prowls behind
outside, inside into the hole
you escape like a small, frightened mouse

to the women
while you can glow so that you be
protected by their arms, laps and knees.

Not only their
soft, warm laps lure, and your desire,
you are thrust there by necessity.

Whoever can
find a woman will embrace till
all become white the seductive lips.

The treasure's double
so is the trouble one has to love.
Who loves yet cannot find a partner

he's as homeless
as helpless can an animal be
in the forest while doing its needs.

No other place
can hide your face even if you aim -
oh, brave you - a knife at your mother.

She understood -
no one else could - what these words mean
and yet she has just thrown me away.

My head's splitting
among the living no place for me
I cannot endure the troubles and pain.

Like a baby
who gets crazy and shakes his rattle
but no one comes in it is in vain.

Should I love her,
could I hate her? It doesn't matter.
I'm not ashamed that I found it out

because who is
scared by his dreams, dazed by the sun
in any case will be driven out.

My culture's falling
like the clothing from the lovers
in the happy hour of making love.

But where is she
to come and see death tosses me;
why should I suffer these pains alone?

The pain's twofold
not only the woman labors
and humility can assuage it;

but to my songs
money belongs so my sorrow
can only bring disgrace on me.

I beg your help!
Oh, every whelp there on the street
let your eyes burst where this woman goes.

Oh, innocents!
In labor camps wail under boots
and say to her that it hurts so much.

You faithful dogs!
In the thick fogs get under wheels
and bark to her that it hurts so much.

Women with babies!
Have miscarriages and come to her
to sob to her that it hurts so much.

Safe and sound people
whoever meet her fail and shatter
and mumble to her that it hurts so much.

Young men who can
tear each other for a woman
do not conceal that it hurts so much.

Horses and bulls!
Quietly pulls who is gelded
but shriek out to her it hurts so much.

And you dumb fish!
Do accomplish the angler's task
and gape from the hook it hurts so much.

All the living
with everything, home, farm, country,
let it burn down what the fire can touch.

From the cinder
let's come to her and yap together
when she dozes off it hurts so much

so she can hear
while living here what she denied
at her pleases is her own worth.

She has deprived
the outside, inside escaping life
of the last chance for a rebirth.

Anónimo disse...

...

Anónimo disse...

descobri este blogue há pouco tempo, mas vou ter d deixar d cá vir s quero continuar a sentir-me indiferente a tudo... isto leva-me aos opostos... até os comentarios me levam às lagrimas. É suposto ser um elogio, mas a minha capacidade verbal não m premite profundidade suficiente para o expressar.

Anónimo disse...

ai!diadiadiadiaidiadiaidiadiadiaaidia

(boa Cla!, dá-nos mais ou dá-nos menos.)

Anónimo disse...

realmente para dizer disparates era melhor eu ter ficado calado/a... lá estou eu outra vez! tantas palavras e tao pocuo conteudo... eu peço desculpa pela perde d tempo d quem estiver a ler isto (ou será q peço?!), mas é só para dizer q ao menos q alguem saiba escrver alguma coisa d jeito... (já q eu mais valia ter ficado com as mãos nos bolsos em vez d m pôr a escrever... nada.

Dia disse...

caro cla n, não me traumatize.

Anónimo disse...

nao era essa a minha intenção... eu é q ia ficando traumatizada, pela "boca" que indirectamente aconselhava a me remeter ao silencio em vez d escrever comentarios que não acrescentam nada, e com razão. aprendi a lição, não vou comentar mais!

Dia disse...

Não faça isso, cla n. Acontecem coisas extraordinárias na caixa dos comentários.
Esta casa é sua.

Goiaoia disse...

[Francamente 3/3]
(forço mais um aparte: óh 33.333 és só rir! conquentão «montar é uma forma de exprimir amor incondicional.» Seja aqui seja ali. Muito bem! e ajuda a quebrar um pouco a onda (digo onda?? Frente fria!) que aqui se alojou. Perdoem-me os apartes, mas não os consigo evitar).
Onde é que ía? Ah! em Perdoem-me...

Oraéssa! Francamente e oraéssa, de novo. Correndo o risco de personalizar a questão, Me acuso! E não implico, notem bem, explico:

Só comento post's na boa! Isto aplica-se ao 33.333's, à/ó Cla-n, a todos os outros que nos escutem, aos que venham a ser alvo dos meus comentários, e claro, óbvios, parágrafo
à Nossa Grande Irmã, Dia, que tudo lê e tudo mostra. Dos seus estados de espírito dependemos nós. Todos. E por isso é que vêmos, vimos e voltamos. Com agrado, mesmo quando sorpassam grandes nuvens negras no Seu humor. Imaginem-se numa grande ródinha, um fogo de conselho, todos à volta deste blog, partilhando. E depois, é como na Branca de Neve, nós, os anõezinhos, temos todos feitios e pintas diferentes, e em comum, a Nossa Grande Irmã, que não nos arruma as camas, mas dá-nos (assim, a uns sete. Não, não é democrático.) generosa e copiósamente de jantar e, sobretudo, Literatura. Deliciosa (Adoro a tua narrativa!). Todos gostamos de estórias (está inscrito na nosso código genético, verdade.), desde o tempo em que, por imperativos de sobrevivência, ficavamos muito juntinhos e de noite, atentos, partilhavamos as sombras, o que ainda desconhecíamos mas que outros nos podiam ilustrar. E a dia é uma excelente ilustradora.
Só que, à volta do êcran, todos fazemos falta (isto sim é Orwelliano).
Irmãozinho, Irmazinha, não tenhas medos. Os medos nunca te vão nem ajudar nem proteger. Deita-os fora. São uma âncora, peso morto que te prende. E não te envergonhes, desnecessariamente. De há muitos anos para cá que tento cultivar, observar, um exercício: se não tens nada de simpático para dizer, pois, nada digas! Para mim é uma ordem imperativa e moral.

Gostei imenso do teu testemunho, cla-n, crú, ónesto, sentido, à flor-da-pele. e disse BOA. e depois, salvo erro, dá-nos mais... mas não te vás embora. Agora, queres ver como sou simpático, nem vou comentar a birra que fizeste. Como é que te passa pela cabeça que possas estar debaixo de ataque. Isto não é o mirc (isto sim, é ser cínico, porque nos remete para a única coisa que te poderia censurar, a grafia de sms).
Mas está na boa, please, desculpa lá mais qualquer coisinha, abraços e não te atrevas a dar continuidade a este assunto, ou então caio-te em cima. Sem medos.
E tu, meu amor, não sofras tu também com coisas inúteis. Adoro-te.