Wake up
Os "posts" inacabados acumulam-se, mancos, tristes com o seu estatuto de "draft". Há "posts" para todos os gostos no meu "dashboard": um sobre a minha filha (duas horas de concentração pariram uma linha), outro mais adiantado sobre a lua-de-mel do Zé Ralha e da Magui, umas linhas amargas sobre desilusões e, até, um "post" sobre pornografia.
Fim-de-semana de "trabalho" pelo meio - trabalho está entre aspas de propósito -, uma folga na segunda-feira e uma constipação que fez estalar o mercúrio do termómetro (por acaso, o termómetro não é de mercúrio, é digital: perdoem-me a mentirinha) e o resultado é o que se vê: a contabilidade literária deste blog caiu drasticamente, para grande tristeza dos seus fervorosos leitores que me têm entupido o gmail e o telemóvel de mensagens de protesto e revolta (devo estar a delirar outra vez com a febre).
Retomemos, por isso, a produção frenética de palavras e de histórias, regressões aos fantasmas de infância - dou por mim muitas vezes a imaginar as três cadeiras do psicólogo do senhor Tsunami enquanto dedilho este teclado... Qual das três eu escolheria?
Retomemos a terapia.
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