Ideias peregrinas
O Maique acusou-me outro dia de ter ideias peregrinas. Injustamente, parece-me, mas não vale a pena ocupar o quintal com esse assunto. Armei-me em ditadora no Gmail e, por isso, como tenho a perfeita noção quando passo dos limites (e porque adoro fazer um dramazito), renunciei ao meu mandato vitalício no reino da gmailada (é para aí a décima vez que o faço, mas, como adoro o poder, acabo sempre por voltar...)
Mas, na madrugada de hoje, durante uma insónia que durou a noite toda, estava eu deslumbrada com um anúncio idiota da TV SHOP a um cinto de sauna, e a pensar em estrangeiros de sucesso podia eu entrevistar para a nova secção politicamente correcta do Local Lisboa, ao Domingo - chamada "novos lisboetas" - , quando tive a mais peregrina das ideias. Uma que me transforma numa absoluta "idiota".
E se eu entrevistasse o Andy Vring? É estrangeiro. Vive em Lisboa há pouco tempo. Tem sucesso. Destroçou-me o coração.
Estavam reunidas todas as condições para um grande texto jornalístico.
Que tal? Proponho?
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