domingo, julho 23, 2006

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Já está, não custou assim tanto como no ano passado - o ano passado era só eu, a Diana, o Ali Farka Toure, em Monsanto, pois, e agora me lembro que houve lágrimas na rua da Bicaense, e estava lá também o Telescópio, que não me ligou ontem e, por isso, estamos quites de eu me ter esquecido dos seus 30 anos. À mesa do Oh Lacerda, a minha filha fez birras muito acústicas e aquáticas, depois, bezuntou o meu vestido de seda de nódoas de gordura do bife à cortador, o Trafuncas disse ao Mac que ele era um doce, e a minha mãe queixou-se do molho de cocktail com o Raúl, que era muito doce e que tinha demasiados camarões, e eu fiquei ali no meio, sem saber para onde me virar, mesmo quando o Leonardo me salvou do monstro loiro birrento, recorrendo a um telemóvel de terceira geração. Não sei o que se passou. 23 pessoas. Uma estreia (e não vieram estranhos ao meu aniversário; perco qualidades, mas o avô do Miguel, o que levava vagabundos para a ceia de Natal, afinal era bisavô, mas chamava-se Leopoldo e a minha memória afinal não está assim tão mal). Um Ipod lindo, preto, uma cigarreira, chamou-lhe a minha mãe, nas minhas mãos (obrigada por me fazerem as vontadinhas todas). Tanta e tão pouca gente. Esqueci os jornalistas. Não os convidei. E eles não têm telemóveis com agendas despertadoras de aniversários, e também passaram por cima do evento, da capicua 22. E acertei na mosca ao sentar o André em frente ao David. Muitos filmes paralelos, e em todos eu tenho um papel, nem que seja secundário, ou figurante, só aquela mesa dava uma longa-metragem de posta, aquelas de dois palmos, mas eu não vou, não posso escrever, talvez se este blogue fosse anónimo, um dia, e eu só bebi dois copos de sangria, não consegui pairar sobre todos eles, os 23.
E escrevo estas linhas com um gato laranja, muito orelhudo, a fazer ronrom ao meu colo. Chama-se Artur, pesa cerca de 200 gramas, e está a esticar-se com os cocós no pouff e este mini-post é só porque a menina zzz se queixou.

9 comentários:

Isa disse...

muitos parabéns minha querida. n tenho tido tempo pra me coçar mas leio-te sempre. tudo de bom. bjs mil

Anónimo disse...

E a menina zzz leu-o até ao fim e ficou cheia de inveja. Mais pelo gato do que pelo ipod. Onde está o template novo?

Goiaoia disse...

Pois não! A Isa num tem tempo nem paa se coçar. anda a escrever umas cartas para as Américas que francamentes e olhem lá... compridas, ahnnm?

Anónimo disse...

Mais importante, foi que estiveram àquela mesa, muitos amigos que estão presentes na tua vida mais que um dia por ano, e que se lembram de ti, não só qdo o tlm apita a avisar que mais um aniversário passou. E que sobretudo, gostam muito de ti. M.

Carrie disse...

Na verdade não eram 23. Eram 24. Ainda que ausente, também lá estive para te ajudar a soprar as velas. E tem que haver jantar de Schizos...

AnadoCastelo disse...

PARABÉNS lindinha, não sabia que fazias anos, senão tinha te dado um "ganda chocho". Mas vai por aqui a intenção é a mesma.
Jokas grandes

Anónimo disse...

cheguei um pouco tarde mas gostava de te deixar um abraço.

Mary Mary disse...

Eu nem fazia ideia que fazias anos, mas prontes... PARABÉNS atrasados!

É da Primavera que as pessoas ficam sem tempo, entre sonhar acordada e sonhar adormecida. Entre viver uma vida intensa e plena de tudo de bom. A droga de outrora de escrever tornou-se noutro tipo de droga. Mas sempre que há tempo venho aqui cuscar mesmo que não diga nada, e com essa coisa das estatísticas bem vês que sim... ;P

Beijinho muito grande :D

Sara disse...

Eu cheguei ainda mais tarde porque aqui o teu quintal me boicotou... ontem já aqui tinha deixado uma piaducha e uns parabêns muito especiais, mas cádê??? desapareceram! Um grande beijinho prá noiva!