Déjà vu
O dia começou cedo, não me lembro sequer quando foi a última vez que respirei a cidade tão cedo.
A cidade é linda de manhãzinha.
Quase me esquecia como a cidade é linda de madrugada.
Na minha cabeça, desde ontem, durante toda a manhã deliciosa esta: "If one day, I didn't come to see you, what would you do?". A Binoche linda e desgrenhada, a levar um murro no estômago com a resposta de um senhor muito moreno, sikh: "I'd try not to expect you".
Triste, não desarma, não se contenta com a ausência de expectativas: "Yes, but if it got late and I hadn't shown up?" e a resposta não é, novamente, aquela que queria ouvir:: "Then I'd think there must be a reason".
É a história da minha vida.
"You wouldn't come to find me? That makes me never want to come here..."
E eu insisto nisto, quero acreditar que no plano seguinte eu arranjo a coragem para dizer: "Then I tell myself: he spends all day searching, in the night he wants to be found."
E apesar de ter a certeza que cheguei em má altura acredito que hei-de ouvir: "I do. I do want you to find me. I do want to be found."
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