terça-feira, julho 25, 2006

Eu cá fico contente

Que, alguém, há uma da manhã, pesquise no Google sobre um personagem longínquo deste blogue - e não é surpreendente, mas apenas interessante, que a única ocorrência achada pelo melhor motor de busca do mundo aponte para aqui (neste canto, os mortos não são esquecidos, ainda que muito ficcionados).
Mas, para não ferir susceptibilidades (eu cá não gosto de ferir ninguém), esse personagem foi dar uma volta ao bilhar grande, no seu Fiat verde alface, e qualquer dia há-de voltar. Ou não. A estória está mal contada, dizem-me; ficção ou não, sempre me foi assim passada.

10 comentários:

fernando lucas disse...

a realidade é bem mais bizarra que a ficção.

Goiaoia disse...

Por falar nisso, aqui vai um ataque muito abrupto.

Anónimo disse...

... poixxx mas estórias recontadas, mal ou bem, nao deverao indicar nomes reais... porque a ficçao patente nas mesmas estórias nao deve substituir-se à realidade, e ainda ousar o(a) escriba ao emitir de alguns juizos e análise de alores (i)morais aplicados a terceiros... ...via estórias ficcionadas no calar fundo da "intriga e banal inveja mundana"

De qq forma o respeito pelos falecidos ...e pelos vivos... só fica bem...

Dia disse...

Caro anónimo, e em relação ao seu comentário algures por estas caixas, sobre o irmão de minha saudosa vizinha dos croissants deliciosos, e do seu irmão formado em medicina no Porto (que garanto-lhe que também faz parte das minhas memórias): há dívidas de gratidão muito grandes e o meu avô tinha uma dessas para com o comerciante abastado (que, porém, já não era assim tão abastado quanto o meu avô, quando ele se fez gente pelas áfricas).
O Tralha não pretende ser um registo histórico. Por isso, não tem erros. O Tralha é uma cábula da memória. Da minha memória. Eu cá estou-me borrifando para que o senhor tenha outras memórias contadas pela sua ilustre família. A verdade não é só uma. Você ouviu umas histórias. Eu ouvi outras. Os fragmentos que estão enterrados nos arquivos (são poucos e o senhor deve-os ter esgotado; olhe e eu até fico meia envergonhada por andar a desenterrar os mortos - os posts, não os personagens-, porque na altura eu não escrevia tão bem e eles são um bocado mediocres) são as minhas histórias. O senhor terá as suas e ainda bem. Ponha-se a escrevê-las, se quer um conselho, foi o melhor que me aconteceu.
Não tarda nada, o caro anónimo vai-me dizer que o meu avô nunca esteve perdido de amores pela menina Alzirinha, vai refutar palavra por palavra o que eu li aqui com estes olhos.
De qualquer forma, lá onde estão, o senhor Rogério, o outro desgraçado do Rogerinho, eu penso que eles não se importam nada que os seus nomes sejam relembrados. Curioso é que sejam por quem nunca os conheceu, por quem não usa o seu apelido no final do nome.
Nem que seja para que alguém que os conheceu, e que acha que eles andam na rede (ainda me há-de explicar essa da sua pesquisa nocturna pelos mortos), dê de caras com fragmentos da sua memória.
Tenho dito, ouça, e não se chateie.

Anónimo disse...

Há anónimos destes em todos os blogs? De que crime te vão acusar?

Dia disse...

Acho que vou ter que colocar um desclaimer também, a avisar que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência... :)

Lcego disse...

Eu gosto muito da realidade contada por ti.

Anónimo disse...

... para zzz said...

o "anónimo" que se identificou em privado a "Dia", explica a zzz said que "injúria", "difamaçao" e atentado ao bom nome,..., como consequência de um relato de uma estória sao factos jurídicos bem reais... e ninguém que isso nem ninguém quer dizer mal de alguém, quero crer em tal!

Dia disse...

Ohhh, por favor, não se zanguem, e não discutam. Aqui a Dia já se enfiou num buraco e não quer mais problemas com a justiça - já basta ser testemunha de um crime qualquer que ainda não descobriu qual é...
E a Dia já pediu, em privado, desculpa ao senhor anónimo, retirou os posts em questão, limpou a cache do Google, ufff, e olhem que foi difícil - o que vale é que o senhor 50.000 é um verdadeiro geek -, é que a Dia também erra e quando escreveu aqueles factos era blogger há coisa de dois meses e quando este quintal tinha sete visitas por dia (velhos tempos...), por isso, a sério, vamos tentar esquecer isto, porque eu até ando cansada de coisas do arco da velha, quero uma vida simples e uma casa para plantar os meus amigos, os amigos do senhor 50.000, e os personagens de posts escondidos nos arquivos desta tralha.

Anónimo disse...

... lindo post dará o tema "fui testemunha de um crime do qual nada sei, nem sei se houve crime"... espera-se (desde já) pelo post... (ansiosamente)