Papel higiénico preto: sim ou não?
[Este post é dedicado ao Enric Vives-Rubio, fotojornalista, que fez o seu terceiro serviço comigo e, mais uma vez, era uma cagada monumental - primeiro foi o buraco que tinha sido tapado, depois os cartazes em Campo de Ourique que não existiam e agora o buraquito na Infante Santo. Eu não me esqueci e sei que te devo, pelo menos, uma refeição]
A Renova, uma das minhas empresas favoritas, uma das empresas sobre as quais eu escrevia quando era uma jornalista à séria, quando falava com ministros, banqueiros e dirigentes sindicais (e não perdia o meu tempo a escrever sobre buracos que na Lusa tinham dois metros e, in loco, tinham apenas 50 centímetros), acaba de lançar um novo produto: depois do papel higiénico com creme hidratante, do papel higiénico húmido (Dodot's para gente crescida), eis que eles se passaram de vez (o administrador da Renova é um indivíduo com muita piada, louco, visionário e igual ao Mr Bean) - o papel higiénico preto.
Eu, até agora, sou a única pessoa que acha uma grande ideia. Vai ficar a matar com a minha casa-de-banho laranja e, além disso, toda a gente sabe (ou devia saber) que o papel branco faz mal ao ambiente (o branqueamento do papel é extremamente poluente) e as outras cores "pastel" (rosa, pêssego e azul) são, literalmente, cores de ir ao cú.
Digam de vossa justiça!
1 comentário:
Em teoria, todos os papeis com cores e aromas, fazem mal... mas estive aqui a pensar... já havia pensinhos diários pretos que eu adorava (e que por um motivo qq deixaram de aparecer nos Supers e Hipers de Lx e arredores e q tive de ir comprar num local distante e onde se fala uma lingua estranha: Praga. Comprei logo 4 embalagens p reforçar o stock). Quanto ao papel, se fizerem como nas massas pretas e usarem tinta de choco como corante... parece-me bem (a menos que os chocos estejam em vias de extinção...) ;-)
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