Sem fim
Este blogue está em ponto morto.
Só me apetece escrever sobre um personagem e não quero, não gosto de passar por neurótica obsessiva (já escrevi no post "História Interminável" que esta palavra é a minha kryptonite, que por mais dicionários que consulte, nunca sei, nunca consigo memorizar qual a sua correcta grafia - apesar de hoje, ao jantar, me lembrar com exactidão o que trazia vestido e calçado no dia longínquo em que perdoei a Ana nas chegadas do Aeroporto de Lisboa).
A partir do momento em que li uma resposta sem fim, vi à frente dos olhos inchados a mais bela imagem, hei-de escrever sobre isso quando parar de sangrar; por enquanto, e conforme confirmam as cartas e comentários destes leitores, só sei passar dor.
Lamento. Não sabia que tinha esse dom. Não sei se quero ter esse dom.
Calo os dedos e vou lavar o cabelo (hoje, como ontem, as palavras estão amuadas)
[Tem cuidado com aquilo que desejas, disse-me um girassol. É que o mais provável é que aconteça. Este é um conselho que não esqueço]
3 comentários:
tu escreves o que escreves. se há quem sinta dor tb há quem sinta simplesmente que escreves com a alma, sangre ela ou não. disseste uma vez que n gostavas de escrever qq coisa como... já n me lembro, passo aqui mt tempo e já me confundo, mas tinha a ver com o facto de estares feliz e n quereres soar a qq coisa. que obviamente n tinha nada a ver com a felicidade... mas n interessa. n passas nada dor. passas poesia, sentimento e muito. e escreves maravilhosamente. e espero que o faças publicamente sempre que te der vontade. bjs mil
Mas olha que nem sempre o que se pede se concretiza. Podes pedir. E esperar.
Isa querida, obrigada pelo apoio. Tu passas aqui muitas vezes; sabes que isto dá-me forte e passa-me depressa. Um beijão
Maria Cordeira, espero mas não sentada. Não fico à espera que de nada de mão beijada.
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