Domingo
Arrisca-se a ser eleito o melhor dia da semana. O que faz bem à pele. E às vezes neva. Já me imagino, velhota, cheia de artroses, nas mãos e nos joelhos, sentada na poltrona com pés de garra, estofada a veludo de cor beringela, a olhar a neve a cair no Marquês de Pombal pelo vidro da janela. A recordar o Domingo longínquo em que Lisboa ficou coberta de branco e onde todos se queixavam do frio menos eu e o senhor que é decorativo.
Estou de folga. Estou de rastos. Perdoem a mini-posta.
1 comentário:
que não se repita...
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