sexta-feira, janeiro 20, 2006

Faço minhas as palavras do espelho

Cavaco, mesmo mais próximo da minha área política, não representa a pureza e o romantismo político que apenas Garcia Pereira ainda conserva. Porque Cavaco é o hipermercado e Pereira o comércio tradicional; porque Cavaco é o porta-aviões e Pereira o barco rebelo. Porque Cavaco não cola cartazes e Pereira fá-lo com a convicção que essa é tembém a sua missão numa luta que insistentemente tem travado ao longo da vida.Garcia Pereira é um lutador romântico. Tem evoluído, é certo, já não poria bombas ou defenderia a revolta do proletariado, mas continua fiel a um sonho que morrerá sem ver concretizado mas que nem por isso deixará de lutar por ele. Garcia Pereira foi esquecido e quase humilhado pela comunicação social, no entanto, segue o seu caminho, tendo feito a sua melhor e mais lúcida campanha de sempre, tendo sido o melhor candidato.Por isso, o meu voto vai para Garcia Pereira, não por aquilo que defende, não por querer que seja presidente, mas pelo homem que é, e para mim isso vale muito, vale quase tudo. E sem medalhas para oferecer, ofereço-lhe o meu voto.

Roubado descaradamente ao old-mirror.blogspot.com. Ia escrever qualquer coisa muito semelhante. Domingo, pela terceira vez na minha vida, voto PCTP-MRPP, voto Garcia Pereira.

6 comentários:

Anónimo disse...

Eu também não. Mas voto nesta mulher mais que no seu blog. Porque acredito muito no futuro dela. Menina Dia, lamento ainda não a conhecer, mas temo a possibilidade.

Dia disse...

O meu anónimo favorito...
Não tenha medo que eu não mordo.
Estou para aqui com um post encalhado, que não sai de forma nenhuma. E agora tenho que escrever uma notícia sobre a casa do Garret, propriedade do senhor ministro que, como quem não quer a coisa, foi praticamente toda demolida esta madrugada.

FTA disse...

É um belo voto.

Dia disse...

No Garcia, ou em mim, FTA?

Anónimo disse...

Essa é uma pergunta dramática.

Dia disse...

Mas tu já sabes que eu tenho queda para o drama. Responde.
(e não vale a pena fingires que és anónimo, eu sei bem onde tu moras na net)