segunda-feira, janeiro 02, 2006

Seja eterno enquanto dure

Soneto da Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Hoje acordei com este. É do Vinicius.
Daqui a nada, depois de falar com a editora que me pôs a fazer o Garcia Pereira, já venho escrever umas postas.

1 comentário:

Rosimeire Campos disse...

Adorei ouvir a musica...o meu coraçaovoltou novamente a acreditar no amor...enquanto ouvia a musica è claro! :-) Rosimeire Rota