Até já
Muito cansada para escrever posts gigantes a que vos mal habituei (e cheira-me que estou a ficar bloqueada, sem histórias, sem arte para as contar...)
Muito contente, porém, porque cheguei a casa há bocadinho - minha casinha meu lar, meu peniquinho onde mijar, mas estou agarrada ao ibook a devorar blogues há mais de uma hora e ainda não me aproximei da sanita; esta frase, por isso, vale o que vale nos tempos modernos, primeiro a net, depois as necessidades fisiológicas, e eu sou a pior pessoa para falar de adicção à world wide web, tive wireless antes dos banhos de água quente -, deitei a criança e não me deu para desfazer a mala, para ir fazer xixi, ou descalçar os ténis que ainda trazem restos de Paris agarrados à sola de borracha. Deu-me para pôr roupa a lavar. E enchi o tambor de vestuário encarnado.
É obra, seis quilos de roupa encarnada, nunca tinha atingido tal proeza, é muita roupa desta cor "difícil" (para não dizer putéfia), e só por isso, apenas por isso, merece o registo neste estendal e ainda para mais vai muito bem com a cozinha-bordel. E a água anda às voltas no tambor, como um turbilhão (adoro esta palavra, mas é-me muito difícil dizê-la, eu já vos contei que tenho muita dificuldade em dizer os "lhes"? E isto até nem seria grave de todo se o meu apelido não tivesse um "lhe"), tingida de encarnado escuro, e parece que matei alguém e estou a destruir as provas.
Talvez daqui a umas horas consiga escrever sobre umas psicopatias graves de que padeço.
Até já
2 comentários:
Bienvenue, ma chérie.
Bem-vinda a casa... E adoro encarnado também... Também tenho imensa roupa dessa cor... E como somos morenas o encarnado fica-nos a matar... ;P (Gargalhada...)
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