Cura milagrosa
Continua a ser a primeira coisa que faço mal acordo: ligar o Ibook voador, abrir o Gmail, depois o PÚBLICO, depois checkar a blogalhada sem a qual eu não passo, através dos favoritos dinâmicos do meu browser Firefox 1.0.7 (tenho que fazer o upgrade, ando a adiar issohá muito tempo), que me informam se algum blogger arrotou novas postas de pescada sem eu precisar de abrir a página - a barra dos favoritos tem, por esta mesmíssima ordem, o Isto não é um Jogo, o Deitadinha, o Diário, o Músicas, o Hálito da mente, o Mau tempo, o Mais cidade que sexo, o Glória, e mais umas boas dezenas, mas estes são os que eu abro todas as manhãs.
Ligo o Ibook ainda de pijama, sem conseguir focar como deve de ser, a esfregar os olhos e arrancar pestanas sem dó, ligo o Ibook a bocejar, com pouca vontade de sair de casa, mas já não é o primeiro pensamento do dia, já não tem esse privilégio, apenas penso que já não penso nele e isso não conta sequer como pensamento, já não ligo o Statcounter todas as manhãs para ver se um determinado leitor já cá veio ler a colheita de mais uma noite de frenética produção de lençóis de caracteres (para o meu leitor da comoção, fique sabendo que hoje contabilizei, às dez da manhã, oito entradas no quintal do seu IP que não baralha o programita das estatísticas).
O Pai Natal curou-me. Não o vejo nas caixas do correio de Santa Marta sempre que me preparo para subir as escadas dignas de um filme de terror, que me levam a um quarto andar sobre a Duque de Loulé, não o vejo nas marcas que ficaram gravadas no hall da minha casa no dia 18 de Julho e que não saem de nenhuma forma, são tatuagens, não há Cillit Bang que me valha, não o vejo quando estou parada nos semáforos da rua Engenheiro Vieira da Silva, ou quando miro o gaveto da Duque de Loulé com a Luís Bivar, que antes era uma casinha apalaçada cor-de-rosa e agora é um prédio de sete ou oito andares amarelo.
E ontem adormeci profundamente em casa do meu anfitrião, que, por isso, teve que dormir no sofá, parece que as insónias se foram de vez, 2005 despede-se da melhor forma, com a cabeça limpa, com o coração varridinho, arrumado e colado com super cola três, no fim de tudo, um recomeço e ai eu bem que mereço tratar bem do melhor que há em mim.
O horóscopo de hoje:
Resista à tentação de fazer promessas a amantes, amigos, familiares ou sócios. A vida já é difícil sem esses compromissos. (lá se vai o pacto do bajulanço, gaita!)
E acabo de receber um telefonema da EPAL, enganei-me na contagem e enviei a leitura do contador de gás em vez do da água. Só me dava uma factura de três mil euros. ehehehehhehehe. Gajas...
7 comentários:
Vê se gostas do (des) amor.
Assinado: o das oito seguidas às dez da manhã...
oito seguidas às dez da manhã?! adoro!! bajulanço sim!
off topic: Bom Dia ;-). Olha tu por acaso tens o dicinário de português no word do teu iBook? tive-o como promessa mas há quem não honre as calças que veste e assim fiquei agarrada. enfim, nem todos fomos abençoados com uma coisa que se chama carácter...
é que me faz tanta falta...
ou sabes onde posso fazer o download? beijos e muito, muito bom ano para ti
Isa, meu amor, estou solidária: eu fiquei sem photoshop prometido. Mas vou tentar arranjar-te lá no jornal. Beijo, xuxu, e dá-lhe, gosto de ver que não és banana como a tua amiga Dia.
Para o das oito seguidas às dez da manhã (quantas deste durante a tarde? e isto lembra-me que eu tenho uma história que mete sete e que há-de estrear o meu novo blogue): vai ver ao teu e-mail.
E às sete da tarde, contabilizámos 11 da parte da tarde. Que pujança!
Mando-te eu o photoshop, querida!
tb fiquei com o photoshop e o toaster prometidos... tou tramada com esta merda.
n tem a ver com ser ou não banana, Dia, tem a ver com o facto de eu ter 34 anos e tu 27. acredita, a maturidade é a melhor coisa do mundo a seguir aos 30! ;-) beijo grande minha linda. e fica bem.
tb tou a gostar de te "ver", deixa-me que te diga.
Pensa no que queres para ti, no que mereces e age de acordo. há por aí um monte de gajos interessantes. acredita.
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