Obrigada
O dia tinha tudo para ser dos duros.
Mas aquele cujo nome não pode ser pensado concordou com um post de um blog de uns idiotas, o outro cujo nome não pode ser citado evitou um mar de lágrimas atrás de um ecrã radioctivo, proibindo-me de estar de headphones a tarde toda a ouvir músicas tristes, o Sá Fernandes fez-me rir à gargalhada numa conferência de imprensa nos Paços do Concelho, o outro com quem eu alegadamente andei a dormir (não sei de nada, não deve ter sido grande coisa porque não me apercebi sequer) fez-me rir, também, ao dizer que eu fui enrabada (não posso especificar o enquadramento, porque arrisco o despedimento por justa causa), a mana Qui Qui trouxe-me paz e uma alegria aparvalhada, assim como o arcanjo Miguel, que ligou das Arábias a dizer que chega a Lisboa daqui a 18 dias, o aniversariante João David, meu amigo há qualquer coisa como 25 anos, enterneceu-me ao chamar-me "biucha", a minha amiga Ana, com quem eu nunca teria feito as pazes se não tivesse ido buscar o pai da minha filha ao aeroporto de Lisboa há uns três anos, anunciou-me que está à espera de uma menina, o meu esposo literário fez-me amá-lo ainda mais ao mandar beijos brancos às flores, e eu e a minha filha fomos ver a cidade iluminada, uma hora dentro do carro com um sorriso nos lábios, avenida de Roma, Praça de Londres , João XXI, Almirante Reis, Rossio, Rua do Ouro, Terreiro do Paço, rua da Prata, Rossio outra vez, Chiado, Bairro Alto e, finalmente, Avenida da Liberdade.
A todos, obrigada.
2 comentários:
Ás vezes as pequenas coisas, animam-nos e nós, por muita merda que lhe façam, temos uma cidade acolhedora...
E eu? o que psso fazer para prolongar essa alegria? É só pedires!
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