A secretária
Como é que pode sair alguma coisa de jeito numa secretária destas?
O post engarrafado é para amanhã; estive na lida, numa de fada do lar, vou arrepender-me, porque vou passar a noite toda a sonhar com ele (é dos bons, o primeiro e segundos parágrafos estão todos escritos na minha cabeça, a sépia, com a Rotring 600 extra fina que comprei com o primeiro ordenado que o pasquinzito me pagou, e devia ser parido aqui, na sala pombalina, nunca na secretária com o cérebro de um superior hierárquico num frasquinho de formol, se bem que os melhores foram escritos lá, no primeiro piso, numa secretária com vista para um plátano, os melhores saíram em feriados, estimula-me literariamente a história de ganhar a 300 por cento), mas a árvore de Natal estava meia feita há uma semana e agora sim, está linda, em tons de cobre, como eu a vi num post do caralho que ainda nem consigo reler (lição de gramática; não ponho o link, porque não posso mesmo lê-lo, é uma espécie de dor).
Será que me vou orientar com os varões dos cortinados? Ai, Jesus, que eu não consiga pôr os cortinados sozinha... Boa noite. E não vou tentar sequer pendurar os varões. E depois os vizinhos? Já não me viam de cuecas pela casa, geralmente a cantarolar (hoje foi em soutien, a vizinha apanhou-me de lingerie encarnada, sorridente, a cantar por cima da Ella: "me, myself and I are all in love with you...")
(no post it: Relembra-te de não usar relembrar! o Cerejo não gosta)
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