segunda-feira, dezembro 05, 2005

Guillaume Laurant

Um leitor devidamente identificado

[é destes que eu gosto, dos que não têm caganças, dos que não se escondem atrás do "anonymous" - não é uma boca a ninguém em particular, este é um blogue plural, aceita críticas, elogios, declarações de amor ou de guerra, outro dia, um idiota veio cá parar ao quintal através de uma pesquisa da Google por colégio Valsassina e chamou-me "meu grandesíssimo cabrão" no seu comentário, porque eu escrevi que se tivesse andado naquele colégio altaneiro do monte de Chelas teria uma deficiência de dicção, que me faria dizer "tefone e tevisão". O cabrão do beto levou a mal e, de facto, o colégio da família Valsassina não lhe deu grande formação, porque é tão limitado que nem percebeu que era uma gaja - xiça e é difícil, até está ali a foto do lado direito em que o que eu mais pareço é um gajo -, de qualquer forma, a referência a este indivíduo, um anónimo, é apenas para dizer que não apaguei o seu comentário atrasado mental; prefiro que comentem anonimamente do que não comentem de todo, mas às vezes parece mesmo que ando a escrever para o boneco - estou a escrever este post e a loira está a pentear-me (a arrancar-me cabelos é mais a palavra), enquanto olha para os anúncios do intervalo do debate entre o Cavaco e o Alegre de boca aberta; quando eles estavam a falar ela não lhes prestou atenção nenhuma, escovou, escovou, e devemos tirar daqui alguns ensinamentos, as crianças é que sabem - mais vale um anúncio do Xau do que um presidente da República - acho que me vou solidarizar com o tal que não se pode citar - que merda, até quando? - e vou estrear o meu voto na abstenção; nunca votei nela, pode ser que seja desta, ou então voto no Vieira se ele arranjar as 7.500 assinaturas e não as entregar com bonequinhos do Happy Meal no Tribunal]

comentou o post "Às catorze horas e quarenta e três minutos", comparando a minha escrita à do Guillaume Laurant.
I wish...
E ele já está a trabalhar na adaptação ao cinema do Life of Pi, uma história de um monhé que me marcou demasiado (May you always believe the good story, escreveu o Iann Martel no exemplar que o Leonardo me emprestou, o tal que eu devorei ao pé da cascata da quintarola do meu avô, e sim, eu acredito na história boa, a de sobrevivência numa jangada tendo como companheiro um tigre de Bengala, claro que acredito nessa história).
Chega lá para 2007. Até lá, se quiserem aceitar a sugestão desta reles escriba, leiam a Vida de Pi - Booker Prize há uns três anos (não me apetece googalizar).

2 comentários:

Mary Lamb disse...

A vida de Pi é lindo e tu escreves como uma Deusa. Ponto. E o teu anjo loiro que não te arranque os cabelos todos e deixe alguns para mim...

Anónimo disse...

21199. Giro. Googalizei e nos "entretantos" até descobri uma entrevista do teu irmão sobre o 1º livro dele(e que eu saiba único.. e do qual eu gostei muito. More info em www.lifeofpi.com. Às vezes comento anónima... mas por aqui, sei que tu sabes sempre quem sou...